sábado, 11 de outubro de 2008

Passagens que li e não me esqueci

"Felizes daqueles que não necessitam de livros para pensar; e, evidentemente, infelizes dos que, lendo, não têm senão as mesmas idéias do autor; não sei, na verdade, que prazer podem êstes sentir, e nem posso defini-lo. Mas, para os que estão entre os dois extremos, e suponho que êste é o caso da maioria de nós mesmos, o livro, êste pequeno móvel da inteligência, êsse pequeno instrumento para pôr em atividade nossas faculdades intelectuais, êsse motor do espírito, que supre as deficiências da nossa indolência, e ainda mais frequentemente, de nossas carências, proporcionando-nos o delicioso prazer de acreditar que pensamos, ainda que, na realidade, nada pensemos, o livro é enfim, um precioso e caríssimo amigo." (FAGUET, Emile)



"Quando meus olhos estâo sujos da civilização, cresce por dentro deles um desejo de árvores e aves.
Tenho gozo de misturar nas minhas fantasias o verdor primal das águas com as vozes civilizadas." (BARROS, Manoel)

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