quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Viajar é preciso

A viagem para mim começa bem antes do dia em que partimos de Salvador para a cidade de destino. Inicia-se quando os planos estão sendo feitos, quando ainda estamos pensando se vai dar certo ou não, se ela vai se concretizar.
Ao comprar a passagem de ônibus, avião, trem, navio, jegue, seja lá qual for o meio de transporte, meu mundo muda. Todo o tempo antes do dia da viagem, acabo pensando sobre ela por pelo menos um minuto por dia, antecipando o que irei fazer e conhecer. Se estou em semana de provas e me sinto estressada, penso que vai ficar tudo bem, porque no final daquela maluquisse eu vou ter a oportunidade de sair dali e me divertir.
Eu amo viajar. Tanto faz se eu vou para a velha e amiga Vitória da Conquista passar uns tempos com minha avó, ou para um lugar novo, como neste julho que fui à Argentina. A espectativa é a mesma. Acho que a mudança de ares me faz bem.
Foi então que, na quinta a noite, do dia 2 de outubro, minha mãe vem me informar que nós vamos para Curitiba participar do casamento de minha prima. Eu simplesmente não tive como dizer não. Fomos correndo para o shopping Iguatemi, porque eu não tinha um vestido longo para usar no dia. Entramos em todas as lojas, e só as dez horas quando tudo estava fechando é que eu consegui encontrar um traje adequado.
Na sexta tive que sair da aula da professora Eliana mais cedo. Cheguei em casa à tempo de almoçar rapidamente e ir direto ao aeroporto. Chegamos em Curitiba à noite.
Porém as aventuras desse fim de semana não estavam nem perto de acabar.

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