segunda-feira, 24 de novembro de 2008

A vaga

Era uma quarta-feira, saí da aula de Latim e comecei minha jornada para casa.
Incrível como as onze horas da manhã as pessoas já estão dispostas a dirigir perigosamente. Elas cortam na nossa frente, colam no fundo do carro, usam a buzina como se isso fizesse os automoveis andarem mais rápido.
Finalmente consegui chegar ao shopping Iguatemi, que fica ao lado de minha casa. Tinha que ir a farmácia e entrei no estacionamento. Subi um andar e encontrei uma vaga. Ela era meio apertada e havia uma pilastra no lado esquerdo.
Respirei fundo e comecei a fazer a manobra. Não sou extamente uma motorista de mão cheia, e por isso tive que tentar mais de uma vez até que o carro coubesse no lugar certo. No meio de toda essa peripercia uma moça que estava passando desvia de seu caminho e vem na minha direção. Ela começa a me ajudar a estacionar o carro, e só sai dali quando este já estava certinho na vaga.
Não conseguia acreditar no que havia acontecido, após atravessar aquela selva de transito, apareci uma pessoa disposta a ajudar um estranho?! Agradeci mil vez a ela, e entrei no shopping sorrindo por dentro. Ainda há esperança.

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